Filme de Walter Salles aborda com sutileza e sem sensacionalismos a dor da busca por familiares mortos pela ditadura militar Por Vitória Regina e Maria Fernanda Figueiró O aguardado “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, corresponde às expectativas. A narrativa tem início em 1970, em meio à repressão e perseguição da ditadura militar brasileira, e é baseada nas memórias de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva (Fernanda Torres). Eunice, mãe de cinco filhos, vê-se desafiada a se reinventar como mulher e ativista após o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), Leia mais
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Trajetória de cartunista mineiro foi marcada pela luta política Arte: Paloma Silva Roteiro: Norberto Liberator Paloma Silva Estudante de Ciências Sociais, Ilustradora e Quadrinista. Interessada em questões raciais, sociais e políticas Norberto Liberator Jornalista, ilustrador e quadrinista. Interessado em política, meio ambiente, artes e esportes. Instagram Twitter Youtube TiktokLeia mais
Em meio a cobranças por solidariedade a colega perseguido pela extrema-direita, padres midiáticos se omitem e expõem antiga tensão entre Teologia da Libertação e Renovação Carismática Por Norberto Liberator A tentativa do vereador paulistano de extrema-direita Rubinho Nunes (União), um dos fundadores do MBL, de instaurar uma CPI que mire o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo na Rua, tem causado comoção nas redes sociais e obrigado algumas figuras como o vereador Thammy Miranda (PL) a voltar atrás em suas posições. Para além das mobilizações Leia mais
Durante os anos ditatoriais no Brasil, se firmou a “indústria da loucura”, que tornou lucrativo tortura e assassinato de pessoas nos parques manicomiais do país Por Carolina de Mendonça “Eu vi o inferno! Eu vi o inferno! Eu vi uma cidade viver às custas do Paracambi. Viver às custas de um hospital psiquiátrico. Eu vi a cidade, prefeitos, secretários […] os corpos sendo dilacerados e você sem saber”. Assim o angiologista Laerte Andrade de Vaz Melo descreve a Casa de Saúde Dr. Eiras, em Paracambi (RJ), o maior hospital psiquiátrico privado do Brasil, durante Leia mais
Editorial por Revista Badaró “Conhecemos o caminho maldito. Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo. Amaldiçoamos a tirania, onde quer que ela desgrace homens e nações, principalmente na América Latina”. Com esta frase, Ulysses Guimarães selava o que deveria ser o enterro de um regime que torturou inclusive crianças, matou opositores, desviou milhões de dólares em obras faraônicas, cometeu o genocídio de mais de 8 mil indígenas e aumentou o abismo social entre ricos e pobres no Brasil. No entanto, os mortos-vivos da ditadura militar-empresarial nunca deixaram de cercar a vida políLeia mais